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Centenário do afundamento do caça-minas Roberto Ivens 
 
 
O Primeiro-Ministro, António Costa, presidiu em 19 de Julho, a bordo da fragata Bartolomeu Dias, à cerimónia dos 100 anos do afundamento do caça-minas Roberto Ivens...

O Primeiro-Ministro, António Costa, presidiu em 19 de Julho, a bordo da fragata Bartolomeu Dias, à cerimónia dos 100 anos do afundamento do caça-minas Roberto Ivens.

“Prestar homenagem aos que perderam a vida combatendo ao serviço do país é um imperativo do Estado e é um dever cívico”, afirmou o Primeiro-Ministro, António Costa, ontem, durante a cerimónia de homenagem ao afundamento do caça-minas Roberto Ivens que, no dia 26 de julho de 1917, durante uma operação de rocega de minas, ao largo do Cabo da Roca, embateu numa mina alemã e afundou-se a cerca de 12 milhas a Sul de Cascais.

“É, pois, com dever institucional e com profundo respeito pessoal que presido a esta singela, mas tocante cerimónia”, disse António Costa, perante alguns familiares dos 15 elementos que pereceram, entre eles o comandante, primeiro-tenente Raul Alexandre Cascais. “Cumprem-se cem anos deste momento trágico, é nosso dever e obrigação não permitir que sobre eles desça um manto de esquecimento”, sublinhou.

O Ministro da Defesa Nacional, partilhou da mesma opinião do Primeiro-Ministro, referindo que esta cerimónia aconteceu graças aos esforços do “génio do detetive”, Dr. Paulo Costa, da Marinha, do Instituto Hidrográfico e do Instituto de História Contemporânea.

               

Durante a cerimónia militar - que decorreu na zona onde o caça-minas desapareceu - foi lançada ao mar uma coroa de flores e foram disparados três tiros de salva, a partir da corveta João Roby, em memória das vítimas.

O momento de assinatura do protocolo entre a Câmara Municipal de Cascais, a Câmara Municipal de Almada e a Marinha, através da Escola Naval, para preservação e estudo do património cultural marítimo da entrada da Barra de Lisboa marcou o final da cerimónia.

É de realçar que durante o principio deste mês o Instituto Hidrográfico inspecionou os destroços com recurso a um ROV (Remotely Operated Vehicle), recolhendo as suas imagens em profundidade para o devido estudo arqueológico.

 

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