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11 de Maio - Dia do RI 3 
 
 
O RI 3 comemorou no passado dia 11 de Maio mais um Dia da Unidade recordando o seu longo e rico historial ...
 

O RI 3 comemorou no passado dia 11 de Maio mais um Dia da Unidade recordando o seu longo e rico historial de 209 anos de existência, no antigo quartel, convento de S. Francisco, hoje transformado em Pousada.

O Major-General Carlos Perestrelo, comandante da Brigada de Reação Rápida (BrigRR), presidiu às comemorações, nas quais estiveram presentes as 14 autarquias do distrito de Beja, representadas pelos Presidentes da Câmara  ou seus representantes e muitas outras entidades militares e civis convidadas.

No dia 11 de Maio, o RI3 evoca o comportamento das tropas do RI 16 (do qual é herdeiro) no combate de Grijó, durante a segunda invasão francesa (1809), que levou o Marechal Beresford, oficial inglês ao serviço de Portugal, a publicar na Ordem do Dia “… o primeiro batalhão do RI 16, debaixo das ordens do Coronel Machado, recebeu do Marechal General Arthur Wellesley, nas suas ordens publicadas os seus agradecimentos pela sua Conduta Brava e Em Tudo Distinta na Batalha de 11 deste mês…” . O facto viria a dar origem à divisa “Conduta Brava e Em Tudo Distinta” que orgulhosamente o RI3 ostenta.

Ao longo da sua história o RI3 incorporou o legado histórico dos Regimentos de Infantaria 3, 16 e 17 e, mais tarde, do Regimento de Infantaria de Beja, decorrentes das reorganizações que foram ocorrendo no exército.

Na sessão solene realizada na Pousada de S. Francisco (Quartel Velho) e ponto alto foi a palestra sobre a 1ª Guerra Mundial proferida pelo Coronel de Infantaria Cmd Américo Henriques.

O Coronel Henriques explicou à audiência (e muito especialmente aos alunos de uma turma do 12º Ano da Escola D. Manuel I, que assistiu à sessão acompanhada pelo despectivo professor de História) os antecedentes que deram origem ao conflito militar e as suas principais características, destacando o aparecimento de novas armas.

A entrada na Grande Guerra, no teatro de operações europeu, em 1917 foi, segundo o Coronel Henriques, caracterizada por uma forte instabilidade política da jovem república portuguesa e por um manancial de tropas mal preparadas e equipadas para enfrentar as adversidades da Flandres.

O brilhantismo e a emoção transmitida pelo Coronel Américo Henriques ao contar esta passagem da história permitiu a toda a audiência celebrar e enaltecer o sacrifício, o sofrimento e a coragem de toda uma geração que deixou as suas terras e as suas gentes para ir defender a Pátria, em condições desumanas.

No seu discurso, o Comandante do RI 3, Cor Nunes Faria, agradeceu a presença de todos quantos se associaram ao Dia, às Entidades e à Cidade pela estima, apoio e dedicação que emprestam ao Regimento e além de fazer uma retrospetiva da história das unidades antecedentes, fez também um balanço da actividade do Regimento ao longo do último ano, destacando a intensa actividade do Regimento no apoio ao treino e aprontamento de diversas Forças Nacionais Destacadas que anualmente realizam os seus exercícios na região de Beja.

No âmbito das comemorações do dia da Unidade, realizou-se uma exposição na Pousada de S. Francisco, alusiva à Grande Guerra, com uma coleção de cartazes de propaganda então utilizados pelas tropas aliadas. Em complementaridade desta coleção gentilmente disponibilizada pela DHCM a exposição contou também com uma mostra bibliográfica relativa ao mesmo período constituída por mais de duas dezenas de exemplares provenientes da biblioteca da Unidade, que permitiram aos visitantes terem contato com diversas versões do fato histórico que ocorreu entre 1914 e 1918.

A exposição esteve aberta ao público até 18 de Maio, permitindo, assim, ao Regimento de Infantaria nº 3, em parceria com a pousada de S Francisco, homenagear os combatentes e preservar a memória do primeiro conflito à escala mundial.

  

  

 

 

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